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domingo, 18 de abril de 2010

Controle-se!

A juventude tende a atender aos impulsos de maneira

impensada, mas é preciso se controlar...


O mundo tem ofertas mil para oferecer aos jovens e aos velhos, porém o público jovem é o mais focado. Boates, barzinhos, festinhas, turmas, grupos, “galerinhas”, amigos, amigas, rolos, ficantes e por aí vai.

Infelizmente, muitos têm cedido aos desígnios errôneos do coração. A grande maioria dos “influenciáveis” pelas armadilhas que o diabo tem plantado no mundo são os jovens que estão achando praticamente tudo normal e ainda encontram na Bíblia, possíveis explicações para seus erros e suas escolhas.

As pregações mais “linha-dura” sobre céu e inferno têm deixado a desejar em muitos templos das várias denominações, visto que a pregação da vida abundante e maravilhosa, na qual Deus apenas nos dá e dá... e dá mais ainda são muito mais atraentes do que aquelas nas quais esse “dar” de Deus vem seguido de uma coisa essencial: amar a Deus acima de QUALQUER coisa.

Voltando ao assunto, os jovens estão nas igrejas levando vidas superficiais e, muitas vezes, vazias repletas de falsos significados. Estão deixando os desígnios mundanos invadir suas vidas e suas mentes dia após dia e, infelizmente, muitas vezes não são alertados disso. A prudência não é mais uma das principais virtudes na vida dos jovens, sejam eles cristãos ou não.

O que está acontecendo? Realmente, não sei. Mas sei que isso não é o melhor caminho a ser seguido, pois Jesus é o único caminho. E se Jesus não tem sido o centro, o alvo principal, você, com certeza, não está indo pelo caminho correto. Pode ser que lá na frente, depois de passar pelas pedras, pelos espinhos, pelos buracos, pelas armadilhas, pelas trancas nas portas, pelos muros que terá de pular e por muito mais que o caminho que não é de Deus te levará, você encontre a verdade e a verdade vá te libertar. Porém, pode ser que no meio dessa caminhada aparentemente feliz e cheia de prazeres, você encontre a morte e Deus não poderá fazer mais nada por você.

A Palavra de Deus nos alerta no livro de Provérbios: A sabedoria do prudente é entender o seu caminho, mas a estultícia dos insensatos é engano. (Provérbios 14.8). Os sinais estão muito claros e a volta de Jesus é iminente. É bom se lembrar que ele não fará avisos da sua volta, nem dará tempo de você repensar seu caminho enquanto ele estiver descendo dos céus para buscar seus filhos.

Ore e entenda que o que Deus quer para seus filhos é o que há de melhor. Se é “crente” e precisa sair e curtir para se sentir “completo”, ou acha que precisa disso, pois sente a falta de algo em sua vida, provavelmente tudo isso que te falta e que as saídas semanais não conseguem suprir seja suprido por uma única atitude: aceitar Jesus realmente em sua vida.

Pense nisso e seja prudente!


Breno Amaral

A geração da conquista


Hoje vamos rapidamente refletir sobre o “hoje”. Sobre a geração em que você vive e com a qual peregrina aqui no mundo. A geração que Deus lhe confiou!

O Dicionário Houaiss define a palavra geração como: “Espaço de tempo correspondente ao intervalo que separa cada um dos graus de uma filiação e que é avaliado em cerca de 25 anos”. O que posso observar é que se você tem, em média, 25 anos para baixo, você, inevitavelmente, subiu no barco desta geração.

Desde os tempos de Josué que não víamos um povo tão confuso! Em um segundo, impérios são criados e destruídos. Vocabulários, costumes, expressões, sexualidade, comportamentos sociais e ideologias mudam na velocidade em que os computadores acrescentam zeros à capacidade de seus processadores. Os valores são ditados pelos gurus da televisão, revoluções são fruto de manipulação das novelas populares. Pão e circo = fast food e pixel! Consumismo é o ópio da geração sem identidade. Cada mês um novo modelo de celular com uma nova efemeridade. Um recurso a mais no DVD, deixa os neófitos sem dormir. Penso, logo não penso. E uma nova boate descolada torna as noitadas cada vez mais “felizes”...

Ufaaaa... É em meio a este panorama que estamos. Somos a voz que clama dos shoppings. Somos os “Levitas DJ´s” da nova geração. Somos as cartas vivas dos blogs de internet. Somos os galhos conectados na Videira verdadeira, não na transgênica. Somos a primeira geração de Profetas do novo milênio (e talvez a última...)!

E essa “primeira leva” de profetas que Deus levanta para o adorar com a intensidade de um drum´n Bass, sendo mais significativa e brilhante que o último filme em DVD, e que dá continuidade à revolução do Evangelho de Jesus! Contextualizando e quebrado as estruturas da religiosidade e desafiando sua geração. Ide e fazei discípulos. Não há nada mais atual.

Mas... afinal, você sabe o que é um blog?

“Tal é a geração daqueles que o buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó.” (Sl. 24.6.)

Livan Veiga

Uma Luz na Caverna

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Eles estão vindo como amigos, amigos secretos — mas amigos de qualquer jeito. "Você pode deitá-lo agora, soldado. Eu vou cuidar dele."

O sol da tarde está alto enquanto eles ficam de pé, em silêncio, no monte. Tudo parece mais quieto do que antes. A maior parte da multidão foi embora. Os dois ladrões ofegam e gemem, pendurados ali, prestes a morrer. Um soldado encosta uma escada na árvore do centro, sobe nela e remove a estaca que prende a viga de apoio da cruz. Dois dos soldados, contentes ao ver o fim do dia de trabalho, ajudam na tarefa pesada de colocar a cruz de cipreste e o corpo no chão.

"Cuidado agora", diz José.

Os pregos de 12 cm são retirados da madeira dura, libertando as mãos frouxas. O corpo que revestia o Salvador é levantado e colocado sobre uma rocha grande.

"Ele é todo seu", diz a sentinela. A cruz é posta de lado, para ser levada em seguida ao depósito até a próxima requisição.

Os dois não estão acostumados a este tipo de trabalho. Mas suas mãos se movem rapidamente, cumprindo a tarefa.

José de Arimatéia se ajoelha por trás da cabeça de Jesus e enxuga com ternura a face ferida. Com um pano macio e molhado ele limpa o sangue que escorreu no jardim, devido aos açoites e à coroa de espinhos. Feito isto, ele fecha os olhos bem fechados.

Nicodemos desenrola os lençóis de linho levados e os coloca na rocha ao lado do corpo. Os dois líderes judeus levantam o cadáver sem vida de Jesus e o põem sobre os lençóis. Partes do corpo são agora ungidas com especiarias perfumadas. Ao tocar as faces do Mestre com aloés, Nicodemos não consegue conter a emoção. Suas lágrimas caem sobre o rosto do Rei crucificado. Ele faz uma pausa para enxugar outra. O judeu de meia-idade olha tristemente para o jovem Galileu.

E um tanto irônico que o sepultamento de Jesus fosse conduzido, não por aqueles que se gabaram que jamais o deixariam, mas por dois membros do Sinédrio, dois representantes do grupo religioso que matou o Messias.

Todavia, de todos os que eram devedores daquele corpo sofrido, ninguém devia tanto quanto aqueles dois. Muitos tinham sido libertados dos abismos profundos da escravidão e doença. Muitos foram encontrados nos túneis mais escuros, túneis de perversidade e morte. Mas túnel algum jamais foi mais escuro do que aquele do qual esses dois homens foram resgatados.

O túnel da religião.

Não existe outro mais sombrio. Suas cavernas são muitas e seus abismos profundos. Seu desagradável mau cheiro subterrâneo é produto de boas intenções. Seu labirinto de canais está repleto de desorientados. Suas trilhas estão cobertas de odres de vinho e bebida derramada.

Você não desejaria levar uma fé incipiente para este túnel. As mentes jovens e inquisitivas logo se estragam na escuridão mortiça. As novas perspectivas são ignoradas a fim de proteger as frágeis tradições. A originalidade é desencorajada. A curiosidade sufocada. As prioridades desconsideradas.

Cristo só teve palavras fortes de censura para os que habitam nas cavernas. Ele os chamou de "hipócritas". Atores sem Deus. Construtores de barreiras. Juízes inflexíveis. Podadores sem autorização. Detalhistas inúteis. "Guias cegos". "Sepulcros caiados". "Víboras." Bang! Bang! Bang! Jesus não tinha tempo para os que se especializavam em fazer da religião um deus da guerra e da fé uma corrida pedestre. Não lhes dava qualquer oportunidade.

José e Nicodemos também estavam cansados. Haviam experimentado tudo. Tinham visto as listas de regras e regulamentos. Observaram o povo tremer sob os fardos insuportáveis. Ouviram as discussões intermináveis sobre detalhes legalistas. Usaram as vestimentas e se sentaram nos lugares de honra, vendo a Palavra de Deus ser usada em vão. Puderam perceber que a religião se tornara uma muleta que aleija.

Eles queriam livrar-se de tudo isso.

O risco era grande. A alta sociedade de Jerusalém não aprovaria a atitude de dois de seus líderes religiosos sepultando um revolucionário. Mas para José e Nicodemos a escolha era óbvia. As histórias contadas por aquele jovem pregador de Nazaré continham uma verdade que jamais fora ouvida na caverna. E, além do mais, eles preferiam salvar suas almas do que suas peles.

Levantaram então vagarosamente o corpo e o levaram para o túmulo novo. Ao fazerem isso, acenderam uma vela na caverna.

Supondo que esses dois homens estivessem observando o mundo religioso durante os últimos dois mil anos, eles teriam provavelmente descoberto que as coisas não mudaram tanto.

Existe ainda uma grande parte de mal vestindo as roupas da religião e usando a Bíblia como um malho. É ainda moda usar títulos sagrados e correntes santas. E continua sendo ainda verdade que é preciso encontrar fé apesar da igreja em lugar de na igreja.

Eles observaram também, no entanto, que no momento em que os religiosos ficam religiosos demais os retos ficam retos demais, Deus encontra alguém na caverna que acende uma luz. Ela foi acesa por Lutero em Wittenburg, por Latimer em Londres e por Tyndale na Alemanha. John Knox soprou as brasas como um escravo das galés e Alexandre Campbell fez o mesmo como pregador.

Não é fácil acender uma vela numa caverna escura. Todavia, aqueles dentre nós cujas vidas foram iluminadas por causa desses homens corajosos são eternamente gratos. De todos os atos de esclarecimento, não há dúvida qual foi o mais nobre.

"Você pode deixá-lo agora, soldado. Eu cuidarei dele."

de Max Lucado